Muito utilizada em garagens, jardins de inverno e clarabóias, os fechamentos em vidro protegem o espaço, com móveis ou carros, por exemplo, de ventos, chuvas e intempéries. Também podem ser usadas em coberturas retráteis e automáticas, que oferecem ainda mais flexibilidade e conforto, abrindo ou fechando ambientes de acordo com a necessidade momentânea, sendo uma excelente alternativa em piscinas e churrasqueiras.
Assim, as coberturas de vidro têm muitas utilidades e são bastante demandadas entre os serviços de vidraçaria. Sua instalação segue orientações da norma técnica ABNT NBR 7.199. – Vidros na construção civil: projeto, execução e aplicações. Não há uma norma específica para coberturas de vidro.
Qual vidro utilizar nas coberturas de vidro?
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O vidro indicado para coberturas é o laminado, pois este, em caso de quebra, vai se manter na estrutura, não abrindo vão. O material é composto por duas chapas de vidro intercaladas por uma camada, geralmente de PVB, e quando quebrado os cacos de vidro ficam retidos nessa película.
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O vidro laminado pode ter outras funcionalidades agregadas através de uma de suas chapas, podendo ser utilizados vidros de controle solar, filtrando os raios solares e oferecendo mais conforto aos usuários, ou autolimpante, por exemplo, já que, dependendo da altura e localização da cobertura, a estrutura pode ser difícil de ser limpa com frequência.
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O vidro aramado também é uma outra possibilidade. Considerado um vidro de segurança, possui uma rede metálica de malha quadriculada incorporada à sua massa.
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A espessura do vidro vai depender do tamanho da chapa. Se a chapa for de até 1,10 m x 2,00 m, os vidros podem ter 10mm de espessura. A norma NBR 7.199 traz uma metodologia de cálculo inspirada na norma francesa DTU 39. Há empresas como a PKO e a Cebrace que disponibilizam uma calculadora para o vidraceiro.
Dicas para a instalação das coberturas de vidro
Além da escolha do vidro correto, a instalação de coberturas necessita de mais alguns cuidados para manter a segurança e eficiência da estrutura.
Colagem dos vidros
Os perfis e vidros devem ser adequadamente preparados para receber os produtos de fixação. Para uma colagem perfeita, que usufrua ao máximo o fixador, é essencial que as superfícies estejam perfeitamente limpas e secas, livres de qualquer resíduo.
A área de contato e quantidade de produto também devem seguir a recomendação do fabricante para o devido peso que a estrutura irá suportar, evitando acidentes com a descolagem.
Vedação da cobertura
Com as mudanças de temperatura, é comum haver dilatações e contrações na estrutura. Para manter as juntas do perfil com o vidro bem vedadas, o selante tem que conseguir acompanhar essas variações sem se romper ou descolar.
Selantes rígidos racham e acaba vazando água, deixando o cliente insatisfeito. É importante, além de utilizar produtos de qualidade comprovada, escolher os tipos mais adequados para cada aplicação. Neste caso, o ideal seria um selante com memória elástica, que possa acompanhar a expansão e contração dos componentes.
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