Meu vidraceiro

Norma do vidraceiro: Quais as habilidades para se destacar?

A tão aguardada norma técnica de qualificação do vidraceiro – Projeto ABNT NBR 16823 – entrou recentemente consulta pública e ficará disponível até o dia 3 de fevereiro de 2020, quando, a partir de então, o documento seguirá o processo habitual para entrar em vigor. Com reuniões iniciadas em 2016, a nova norma técnica determina as competências mínimas de um vidraceiro e define categorias em diferentes níveis e especialidades. 

 

O documento irá valorizar a profissão do vidraceiro, trazer mais garantias ao usuário e ao fabricante ao ter seu produto aplicado da maneira correta. Mas, afinal, quais são as características que habilitam um profissional a atuar como vidraceiro e se destacar neste mercado?

 

O intuito da norma foi determinar as competências mínimas de um vidraceiro e definir categorias em diferentes níveis e especialidades. A profissão foi dividida em quatro categorias. A primeira é o vidraceiro vendedor, aquele que tem o primeiro contato com o cliente e que irá colher as informações para que elaboração do orçamento. Em seguida o vidraceiro especificador, que especifica corretamente os produtos de acordo com as normas vigentes do nosso setor e as NR’s vigentes.

 

Outra categoria é o vidraceiro transportador, profissional responsável pelo manuseio, transporte e logística dos produtos relacionados ao projeto em questão. E por último, e muito importante, está o vidraceiro instalador, que faz instalação dos vidros, componentes, perfis e outros itens referentes a cada tipo de aplicação do vidro.

 

O tecto também determina quais são os tipos de instalação mínimo que um vidraceiro deve saber fazer. Entre elas essas habilidades estão montar quadros e molduras, fazer divisão de ambientes, guichês, espelhos de pequenas dimensões, vidros decorativos em geral, porta de correr, etc. Esta seria a primeira categoria, com habilidades mínimas.

 

No primeiro nível de habilidade, o vidraceiro deve saber instalar o vidro e seus componentes, estudar o vão e planejar a instalação, e curvo ou fora de esquadro, verificar o substrato, se há interferências dos elementos do ambiente, verificar iluminação, saber dimensionar e registrar isso em um croqui e identificar que tipo de ferragem será aplicada, assim como fazer manutenções, podendo analisar, inclusive, instalações de terceiros.

 

Já instalações mais complexas seguem em outra categoria, como fazer instalações acima de uma certa altura, com vidros de dimensão jumbo por exemplo, porque teria que entender o peso daquele vidro e o risco da instalação. A equipe está analisando como definir e dividir essas funções, se por tipo de instalações ou tipo de vidro, temperado, laminado, etc, ou tipos de interferências, vidros maiores, do chão ao teto, curvo.

 

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