As construções de fachada em pele vidro são bastante cobiçadas pelas empreiteiras especializadas, que focam em obras de médio e grande porte, e por isso contam uma grande equipe integrada de profissionais. Porém, empresas menores também vislumbram neste tipo de instalação uma oportunidade de negócio lucrativo, já que sua margem de lucro pode chegar a 50%. Atualmente o mercado se desenvolveu e possibilita aos vidraceiros usufruir uma fatia deste bolo.
Fachadas de até cinco metro, consideradas de pequeno porte, podem ser instaladas por vidraceiros devidamente habilitados para este tipo de instalação. Há cursos no mercado de fachada pele de vidro para vidraceiros e sistemas para sua aplicação. O custo é mais alto que instalações mais simples, como a caixilharia convencional ou um box de vidro, inclusive na qualificação, porém, o retorno compensa o investimento. Fora a oportunidade de se destacar em sua área de atuação, já que nem todo vidraceiro sabe trabalhar com este tipo de obra.
Além da lucratividade e diferenciação, o custo da pele de vidro também é compensado pela rapidez da obra, pois a diminuição do prazo de entrega. Saiba mais sobre como os sistemas de instalação pele de vidro evoluíram e proporcionaram esta agilidade por seguir um processo de linha de produção. A estrutura permite ainda a adesão de diversos materiais além do vidro na estrutura de alumínio. Também é possível utilizar outros elementos como ACM, granito, cerâmica entre outros na mesma fachada, mesclados ao vidro.
Hospital Bellevue, nos Estados Unidos
Obra sem riscos
Há muitos projetos mal executados e até acidentes envolvendo o descolamento do vidro da fachada. O vidro cai e compromete a segurança de quem está dentro e fora do prédio. Geralmente, além da falta de conhecimento das técnicas e cumprimento das normas, isso acontece quando são utilizados produtos de má qualidade ou suas recomendações, como quantidade de fixador químico utilizado ou tempo de cura, não são respeitadas.
A construção de uma fachada de pele de vidro é mais cara, chegando a custar 40% a mais, exatamente por utilizar elementos de alto custo em sua composição, como a fita adesiva dupla face ou silicone estrutural, que une o vidro ao alumínio, além de equipamentos como balancins ou mini gruas e mão de obra qualificada. Economizar nesses itens é o maior erro, que pode colocar em risco a segurança do projeto e gerar processos.
Um outro tipo de economia comum que estraga toda a obra: a escolha do parafuso. Se a fixação for mecânica, também não se deve economizar e comprometer a obra. O fixador recomendado é o de aço inox, mesmo sendo mais caro. Se for de ferro, enferruja em contato com o alumínio. Também não se pode economizar com o silicone, pois o resultado será muita manutenção com vazamento de água e insatisfação do cliente.
Foto principal: Fachada do Edifício I Tower, que recebeu vidros de proteção solar Cool lite SKN da Cebrace em uma extensão de 8 mil m2